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Caso Gritzbach Seis Indiciados pela Execução de Delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

Foto divulgação
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Após mais de quatro meses de investigação, a força-tarefa do governo de São Paulo concluiu o inquérito sobre o assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em 8 de novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Seis pessoas foram indiciadas por envolvimento direto no crime, incluindo três policiais militares, e outras duas por favorecimento pessoal.


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Gritzbach foi morto a tiros na área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto. O motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, também foi atingido por uma bala perdida e não resistiu. O assassinato foi motivado por vingança pela morte de Anselmo Bechelli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", e Antônio Corona Neto, o "Sem Sangue", ambos ligados ao PCC. Gritzbach teria contratado Noé Alves Schaum para matar "Cara Preta" e "Sem Sangue" em 27 de dezembro de 2021.




Os indiciados pelo crime são:

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  1. Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como "Cigarreira", apontado como um dos mandantes do crime e atualmente foragido.


  2. Diego dos Santos Amaral, o "Didi", também identificado como mandante e foragido.


  3. Kauê do Amaral Coelho, que teria atuado como olheiro no dia do crime e está foragido.


  4. Cabo Denis Antônio Martins, policial militar acusado de ser um dos atiradores, atualmente preso.


  5. Soldado Ruan Silva Rodrigues, policial militar também acusado de participação direta na execução, encontra-se preso.


  6. Tenente Fernando Genauro, policial militar que teria conduzido os atiradores até o aeroporto, está preso.



Além disso, outras duas pessoas foram indiciadas por favorecimento pessoal:


  1. Thiago da Silva Ramos, o "Bob", que teria auxiliado na fuga de Kauê para o Rio de Janeiro.


  2. Mateus Soares Brito, acusado de fornecer suporte logístico para que Kauê se mantivesse fora do radar das autoridades.



As investigações revelaram que os policiais militares envolvidos foram indiciados por homicídio quintuplamente qualificado e associação criminosa. Não há dúvidas de que agiram com a intenção de matar Gritzbach e assumiram o risco de ferir ou matar outras pessoas presentes no local.


O inquérito, com mais de 20 mil páginas, reuniu provas técnicas robustas, incluindo extrações de dados de celulares e mensagens de aplicativos, que apontam para a participação dos indiciados no crime. A força-tarefa continuará as investigações para apurar a participação de outras pessoas e possíveis conexões com atividades relacionadas ao tráfico de drogas.


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Fontes:


2. UOL Notícias

3. SBT News

4 G1.






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