Explosão nos atendimentos: UPAs de Campo Grande registram aumento de 33% e acendem alerta na saúde pública

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Sistema enfrenta sobrecarga nas unidades de urgência; filas, espera e desgaste dos profissionais viram rotina

Demanda disparou nas primeiras semanas do ano

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Campo Grande enfrentam um cenário de pressão crescente. Segundo dados recentes, houve um salto de 33% nos atendimentos em comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento repentino tem lotado salas de espera e dificultado a resposta rápida às urgências.

Doenças respiratórias e falta de estrutura agravam situação

Autoridades de saúde apontam os surtos de doenças respiratórias como um dos principais fatores para o crescimento da demanda. No entanto, o problema vai além: faltam profissionais, leitos e estrutura adequada para lidar com a sobrecarga.

Profissionais exaustos e população insatisfeita

Com equipes reduzidas e jornadas estendidas, muitos servidores da saúde relatam exaustão. Enquanto isso, pacientes enfrentam longas esperas e, em alguns casos, a falta de atendimento adequado — um retrato preocupante da saúde pública municipal.

Medidas emergenciais em andamento

A Secretaria Municipal de Saúde anunciou a contratação emergencial de profissionais e a ampliação temporária de espaços de atendimento. Apesar disso, especialistas alertam: sem investimentos estruturais e ampliação da atenção básica, o problema tende a se repetir.

Atenção básica como solução a longo prazo

Fortalecer a prevenção e melhorar o acesso a consultas e exames simples pode ser a chave para desafogar as UPAs. A população precisa de atendimento antes que a situação se torne urgente.

Fonte adaptada de informações da imprensa estadual.